Por mais que a indústria automotiva brasileira tenha se tornado,
nos últimos anos, uma das mais robustas do mundo (o País já é o quarto mercado
global), é inegável que, para os consumidores, o setor ainda está muito
distante do ideal. Dois entraves históricos continuam a incomodar os
motoristas: a defasagem tecnológica e os preços elevados. Na quinta-feira 4, o
governo anunciou uma série de medidas que, teoricamente, tenta combater esses
problemas. Pelas regras do novo regime automotivo nacional, que passa a valer a
partir do ano que vem, para obter desconto de até 30 pontos percentuais no IPI
(Impostos sobre Produtos Industrializados) as montadoras precisam tornar seus
veículos mais eficientes. Só vai obter as vantagens tributárias quem cumprir
limites de gasto de combustível por quilômetro e as empresas que destinarem um
percentual fixo do faturamento para atividades como pesquisa e capacitação de
funcionários. Segundo cálculos da Anfavea, a associação das empresas do setor,
até 2015 as mudanças devem fazer com que os investimentos da indústria aumentem
dos R$ 44 bilhões previstos para R$ 60 bilhões. “O novo regime ajudará a
indústria automobilística a se modernizar”, diz o ministro da Fazenda, Guido
Mantega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário